A Coreia do Sul já foi muitas Coreias. Invasões, conquistas, conquistas, batalhas. Seul, a capital, também já existiu sem o ser. O centro deste país, que já foi outro país, era Gyongsu, um tesouro que venturosamente pouco foi remexido ao longo do tempo, uma memória de fértil terreno para tempos que celebraram outras vidas.
Enormes túmulos esféricos compõem a paisagem. O seu interior, um eterno mistério. Destacam-se ainda os reflexos mágicos noturnos perto do palácio de Donggung, antigo retiro de importantes príncipes, o templo de Bulguksa e as suas pagodas, e ainda o mais antigo observatório astronômico asiatico, Cheomseongdae.
O dia de Buda, a 8 de Maio, coloriu a visita a uma das peças escultóricas mais bonitas que vi, a estátua de Seokguram. Esta celebração religiosa de enorme importância para o povo coreano atesta-se na afluência aos templos budistas que por toda a parte se pintam e adornam para a ocasião. A partilha do sorriso, reforço da fé perante o desconhecido, um conforto para a inquieta alma que desconhece o que vem além.


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