Seoul fica temporariamente para trás. O destino para os próximos dias é Gapyeong, a zona norte montanhosa.
Cruzamos infinitos cumes e rios que se digladiam por trilhar caminho por entre uma labiríntica extensão geográfica.
A azáfama de prédios que tocam as nuvens é substituída pelos restaurantes de estrada, os vendedores ambulantes e os mercados. Gapyeong é um trampolim para o passado.
Ao trilhar caminho constato que o engenho atesta de forma constante a vida do povo Coreano. Segundo quem me guia, se existe uma montanha e uma possível vista maravilhosa, deve subir se, não a pé, mas no teleférico que obrigatoriamente lá deve estar. As quedas de água de Pocheon são de tremenda beleza. Os rios estão bordados por rochedos geométricos de tons verde e ocre que calorosamente recebem os sorrisos dos casais, dos idosos, das famílias. Na Coreia, a beleza pode ser encontrada e depois cuidada por toda a parte.
Mais tarde, um pote ao lume no centro da mesa, pedaços de frango, legumes e arroz picante. O fogo alto despoleta o som crepitante que estimula e invade a boca de saliva. O Dak Galbi é popular nesta zona do país, mais a norte. Depois de o provar, tal estatística é mais que justa e verdadeira.



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